Mensagens subliminares na propaganda
O termo “propaganda subliminar” foi utilizado pela primeira vez em 1957 pelo pesquisador James Vicary, que afirmou que conseguiria fazer com que espectadores de um cinema comessem pipoca e bebessem coca-cola ao colocar imagens rápidas ordenando isso na tela do cinema. Desde então, o medo de que governos e seitas pudessem usar da técnica fez com que a propaganda subliminar fosse proibida em muitos países. O Brasil é um deles. Alguns anos depois, Vicary afirmou ter manipulado os resultados de sua pesquisa; era uma fraude.
Agora, entretanto, esta pesquisa que comprova a eficácia dessas mensagens sutis sobre as pessoas. O estudo foi realizado com 50 pessoas, que viam uma série de palavras em uma tela de computador. Cada palavra aparecia na tela por uma fração de segundo, tempo insuficiente para que as pessoas lessem conscientemente as palavras. As palavras mostradas eram positivas (como “animado”, “flor” ou “paz”), negativas (“agonia”, “desespero” e “assassinato”, por exemplo) ou neutras.
Depois de ver as palavras, os participantes deveriam dizer se a palavra era neutra ou emocional – positiva ou negativa, e dizer se tinham certeza disso.
Os pesquisadores descobriram que os participantes respondiam corretamente mais vezes quando eram perguntados sobre as palavras negativas – mesmo quando acreditavam estar “chutando” a resposta. A pesquisadora Nilli Lavie, que realizou o estudo, afirma que o experimento demonstrou que as pessoas realmente conseguem perceber o valor emocional das mensagens subliminares, além de se ligarem mais a mensagens negativas.
Além disso, Lavie afirma que a habilidade de entender sinais subconscientemente pode ser uma