Menino ou menina?
Fisioterapia – 1º Semestre
MENINO OU MENINA:
O que você faria se pudesse escolher o sexo do seu bebê?
O que você faria se pudesse escolher o sexo do seu filho? Impedir que ele tenha uma doença grave selecionando seus genes - mesmo que seja depois de adulto? O que os avanços da engenharia genética nos reserva para o futuro? Até onde podemos - ou queremos ir - com a escolha de embriões, células-tronco, testes de DNA, clonagem? São questões modernas que mais cedo ou mais tarde baterão à nossa porta. Os avanços da Genética deixam para trás uma forma de viver e geram problemas de ordem ética que não podem, curiosamente, ser resolvidos geneticamente. Dessa maneira, somos bombardeados à todo instante com questões que nos levam a refletir à respeito da GenÉtica: escolhas que nossos avós não faziam" (assim mesmo, com "e" maiúsculo, para chamar a atenção para a outra face da evolução da ciência).
Isso é bom para a humanidade? As novidades chegam tão depressa que não temos tempo de digeri-las. Não é apenas o sexo que já pode ser pré-definido. O desejo de evitar o nascimento de crianças com males incuráveis levou à criação de outras métodos. Antes de engravidar, os casais costumam dizer que o sexo do bebê não importa e ele será amado de qualquer jeito. Mas, no fundo, provavelmente existe uma vontade de encher o quarto de roupinhas cor-de-rosa ou ter um companheiro para torcer pelo mesmo time. Porém, em alguns países a existe a preferência de escolha do sexo do bebê, devido a questões políticas, culturais, sociais e até mesmo econômicas.
Paternidade ou o direito de não saber; confidencialidade; diagnóstico pré-natal; menino, menina e o que você faria se pudesse escolher; embriões salvadores; Projeto Genoma; loiro ou moreno, alto ou baixo; pesquisas com células-tronco; e o que nos reserva o futuro. E já nos envolve o presente, numa discussão que implica, acima de tudo, em escolhas. Escolhas culturais, escolhas políticas, escolhas