menino do engenho
NOMES: JACQUELINE CRISTINA. R.A: 110039
MARCELO CÂNDIDO ANDRADE DE OLIVEIRA. R.A: 110037
PATRÍCIA SOUZA. R.A:
WILLIAM CUNHA CRUZ. R.A: 110019
Curso de Letras – 5°/6° Semestres
ANÁLISE DO LIVRO MENINO DE ENGENHO
DE JOSÉ LINS DO REGO
DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA
PROFESSORA: ROSÂNGELA CORINALDESI
Guarulhos
04 de novembro de 2013
Menino de Engenho – José Lins do Rego
O primeiro romance de José Lins do Rego, publicado em 1932, focaliza seu campo de observação para as histórias da infância de Carlinhos, garoto que aos quatro anos de idade vai morar na propriedade de seu avô materno – Coronel José Paulino, após o seu pai assassinar sua mãe e ser internado num hospício. O próprio autor teve essas experiências em sua vida com sua descendência do engenho, o romancista fortaleceu a oralidade no texto com as lembranças intensas do Nordeste, através dos personagens reais e socializados que teve ao seu lado nessa fase. (BOSI, 1970, pg.398). No Engenho Santa Rosa, o garoto se depara com uma realidade nova: escravidão, seca, o poder de ser o neto do senhor de engenho e de uma vida simples que o leva a experimentar as aventuras da infância com os anseios do princípio da adolescência, como ele propriamente revela “Um mundo novo se abrira para mim...” – Cap. 4. Um mundo que é narrado por uma alma de sensibilidade capaz de prender a leitura, é o modo intimista que mexe com o leitor, justamente por não focar apenas em apenas um conflito, mas em histórias que aconteciam com Carlinhos e com as personagens em volta, desde a contadora de histórias Totonha, que traz uma intertextualidade totalmente folclórica até a rudeza da personagem Sinhazinha, tia do protagonista que trazia ares de “bruxa”. José Lins do Rego trabalha um período no Nordeste e suas raízes locais. “A