Memórias Póstumas de Brás Cubas
a) Reconheça e analise os sentimentos de Brás Cubas revelados nas imagens da posse e do roubo.
b) Por que Brás Cubas, com essas imagens, inverte os papéis? 2 Ao chegar à sua casa e encontrar à porta uma moeda de ouro, Brás Cubas também diz: “É minha!”. Essa coincidência de frases ditas por Brás Cubas em diferentes situações cria um paralelo entre a moeda e Virgília.
a) Como você explica o gesto de Brás Cubas de enviar a moeda ao chefe de polícia?
b) De acordo com essa lógica, qual deveria ser a atitude coerente de Brás Cubas em relação a Virgília? 3 Releia este trecho do texto: Mandei a carta e almocei tranquilo, posso até dizer que jubiloso. Minha consciência valsara tanto na véspera que chegou a ficar sufocada, sem respiração; mas a restituição da meia dobra foi uma janela que se abriu para o outro lado da moral; entrou uma onda de ar puro, e a pobre dama respirou à larga. Ventilai as consciências! Não vos digo mais nada. a) A quem se refere Brás Cubas com a expressão “a pobre dama”?
b) Considerando o dilema moral da personagem, interprete a frase: “a restituição da meia dobra foi uma janela que se abriu para o outro lado da moral”. 4 Interprete a “lei da equivalência das janelas”.
a) A que equivale uma “janela fechada”?
b) E a “janela aberta”?
c) Explique o que é, então, a equivalência dessa lei.
d) Na sociedade em que vivemos, que atividades ou comportamentos humanos você citaria para exemplificar a atualidade dessa lei hoje? 5 O texto lido é um pequeno exemplo da ironia fina e da crítica cortante que caracterizam a ficção de Machado de Assis. Conclua: Que visão tem o autor a respeito do ser humano, de seu caráter e de suas ações?