Memória (trabalho bibliográfico)
O presente trabalho tem como objetivo elucidar conceitos e outros aspectos inerentes ao tema ‘Memória de Curto, Médio e Longo Prazo’, como forma de complementação do conteúdo da disciplina de Psicofisiologia, ministrada pelo professor Waldemiro Romanha no curso de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida.
O que vem a ser Memória? Conceitua-se Memória como ‘capacidade da mente humana de fixar, reter, evocar e reconhecer impressões ou fatos passados’. Tanto esta função – lembrar – como a sua oposta – esquecer – são, normalmente, adaptativas. O aprendizado, o pensamento e o raciocínio não seriam possíveis sem a memória.
A capacidade de esquecimento também tem muitas funções. Serve como referência de tempo, como instrumento de adaptação a novos aprendizados e, ainda, como forma de aliviar a ansiedade decorrente de experiências dolorosas.
Diversas correntes teóricas elaboraram teorias sobre a Memória. Para a Psicanálise, o mecanismo da recuperação da informação e, principalmente, o fenômeno do esquecimento teriam como causa um fator repressivo de caráter inconsciente. Por este motivo, muitas técnicas psicanalíticas destinam-se a desfazer este bloqueio repressivo, que impede o acesso a antigas experiências armazenadas que, segundo Freud, nunca se perdem verdadeiramente. Já para a Teoria Behaviorista, o mecanismo da recuperação da informação se constrói, sobretudo, pela associação entre estímulos e respostas.
Para fins introdutórios, pode-se dizer que a Memória de Curto Prazo caracteriza-se pelo guardar informações julgadas importantes somente por alguns instantes, ou seja, estas informações são fácil e rapidamente esquecidas. Como exemplo, podemos citar um endereço ou um número de telefone. Ainda sobre a memória de curto prazo, afirma-se que a mesma tem capacidade de armazenamento de 6 (SEIS) a 7 (sete) informações, sendo, portanto, limitada. As informações são armazenadas de acordo com o grau de familiaridade com o objeto a ser memorizado e a