Memorias póstumas de braz cubas
Iniciando com a célebre dedicatória "Ao verme que primeiro roeu as carnes do meu cadáver, dedico com saudosa lembrança estas memórias póstumas", Brás desenrola sua narrativa. Com a questão do "emplasto", já do outro lado, conta que na verdade não queria mais do que fama com o mesmo. Ele começa com uma alucinação deveras estranha, montando em um hipopótamo, mas precisamente.
De ascendência parcialmente e potencialmente nobre e duvidosa, nasce um garotinho de condições financeiras avantajadas, extremamente mimadas pelo pai, tem uma mãe que de autoritária não tem nada, e que bem pelo contrário, parece submissa e excessivamente temente a religião. Brás tem um parentesco bastante estranho, João, um tio que é assaz descontraído e devasso, um tio cônego severo que vive o influenciando à vida religiosa, enfim, dentre outros parentes que interferem a moralidade no menino terrível que foi Cubas. Brás descreve basicamente sua infância neste trecho, suas travessuras, diabruras.
Já no período da adolescência, 17 anos aproximadamente, tornou-se um verdadeiro amante, apaixona-se por Marcela, uma mulher doce, mas interesseira, e muito bela. Brinca com os sentimentos de Brás, ao passo que este a trás jóias e diamantes. Quando Brás atinge a idade adulta, é enviado a Europa, para proceder suas faculdades, estudos, após ter perdido seu amor, Marcela, ter se endividado, finalmente, contrariado vai para o exterior, a mando de seu pai. Vive superficialmente, estuda. Certo dia recebe uma carta de seu pai, pedindo que volte urgentemente, pois uma doença derradeira assola sua mãe. Imediatamente Brás regressa, para rever sua mãe, que está no leito à beira da morte. Um tempo se passa, e Brás vai viver só em