Memorial

Memorial

Nasci em um mundo em que democracia, estudo e tecnologia já eram temas bastante discutidos. No ano em que nasci, depois de 10 anos de instauração da democracia, o Brasil ainda caminhava em passos lentos em rumo a uma maior participação do povo no governo mostrando, assim, que nós temos voz e podemos expressar nossas opiniões de forma livre. Para que essas opiniões sejam de qualidade e ouvidas temos de expressá-las de forma embasada e correta e, então, o estudo entra de forma incisiva. Mais e mais pessoas procuraram e procuram estudar para serem bem sucedidas no mundo atual e poderem fazer a diferença neste mundo. A diferença mais notável é a introdução da mulher no mundo do conhecimento superando o número de homens neste mesmo ambiente, possibilitando a maior integração da mulher. Por exemplo, minha avó possui o primeiro grau incompleto, minha mãe o segundo grau incompleto e eu estou no ensino superior. Essa disparidade no nível de escolaridade mostra o quanto a mulher está se tornando independente. E enquanto o nível de ensino cresce em progressão aritmética, a tecnologia, em progressão geométrica. O reflexo disso é bastante amplo. Primeiro de forma positiva, a tecnologia influenciou numa maior integração global, grandes conquistas na área da saúde, segurança, educação, cultura, etc. Por outro lado, de forma negativa, com a tecnologia a interação interpessoal se tornou virtual, possibilitou uma comodidade aos seus usuários, os tornando, muitas vezes, sedentários quanto ao conhecimento e a vida. Para mim foi uma mudança bastante visível, porque no meu ensino fundamental, ao realizar trabalhos escolares, eu tinha que ir a uma biblioteca ou recorrer a livros que eu tinha, para fazer estes trabalhos e todos eram feitos à mão. Já no meu ensino médio, os trabalhos se tornaram mais fáceis, pois uma simples pesquisa no computador e clicando “copiar” e “colar” o trabalho estava feito e depois precisava apenas imprimi-lo. O ato de