memorial

Durante a idade Média com o Cristianismo em expansão, o que melhor relatar o desenvolvimento de funções acústicas do espaço são as basílicas e não mais os teatros. Relata-se que o uso da acústica na arquitetura surge na antiguidade, sendo bastante usada nos teatros gregos e romanos, sem saber de fato se havia ou não a intensão acústica. Estas condições estavam fortemente atreladas a arquitetura e seu desenvolvimento, que com o passar do tempo tendia a verticalização das edificações e uso de materiais que acabam por influenciar nessas condições. As igrejas medievais são exemplos de ambientes com grande sobreposição sonora, construídas em materiais acusticamente reflexivos (pedra e alvenaria). Com o período renascentista resgata-se a figura do teatro, agora em ambiente fechado e não mais ao ar livre como na antiguidade, refletindo um importante momento para a acústica arquitetônica.
Apesar de algumas contribuições importante no estudo acústico terem ocorrido no século XIX, como Lord Rayleigh e sua Teoria do Som, é no século XX que o valor da acústica dos ambientes é comprovado cientificamente e tratado com maior embasamento.
A partir dos estudos de Wallace C. Sabine, correlacionando o volume, os matérias e o tempo de reverberação dos ambientes, os princípios acústicos se desenvolvem rapidamente. Os teatros como exemplo desse desenvolvimento, passam a apresentar certa homogeneidade na recepção sonora. A resposta arquitetônica a este requisito é a forma retangular dos auditórios, a mesma em conjunto com as predições matemáticas do tempo de reverberação, revelou a grande melhoria acústica desses ambientes. Porém, associado à forma retangular, está o paralelismo das paredes, prejudicial acusticamente, podendo gerar defeitos acústicos.
Atualmente a preocupação acústica não é apenas uma questão de condicionamento acústico do ambiente, mas também de controle de ruído e preservação da qualidade ambiental.

Conceitos básicos para o arquiteto
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