Memorial Do Convento
A história de Memorial do Convento começa por volta de 1711, sec.xviii, cerca de três anos depois do casamento de D. João V com D. Maria Ana Josefa de Áustria, e termina vinte e oito anos depois (1739), aquando da realização do auto-de-fé que determina a morte de Baltasar Mateus Sete-Sóis.
Memorial do Convento evoca a História portuguesa do reinado de D. João V, no século XVIII, procurando uma ponte com as situações políticas de meados do século XX. (como por exemplo: Durante o reinado de D. João V, o rigor e as perseguições do Santo Ofício aumentam com vítimas que tanto podem ser cristãos-novos como todos os considerados culpados de heresias, por se associarem a práticas mágicas ou de superstição.)
Romance histórico, (narrativa histórica que entrelaça personagens e acontecimentos verídicos com seres conseguidos pela ficção) Memorial do Convento oferece-nos uma minuciosa descrição da sociedade portuguesa do início do século XVIII; romance social, dentro da linha neorrealista, preocupa-se com a realidade social em que sobressai o povo oprimido; romance de intervenção, visa denunciar a história repressiva portuguesa da primeira metade do século XX; representa uma época, interessando-se por traduzir não apenas o ambiente histórico, mas também vários quadros sociais que permitem um melhor conhecimento do ser humano. Memorial do Convento caracteriza uma época de excessos e diferenças sociais opulência/miséria; poder/opressão; devassidão/penitência; sagrado/profano; amor ausente/amor sincero...
Nesta obra, ‘’Memorial do Convento’’ , há duas linhas condutoras da Acão: a construção do convento de Mafra e as relações entre Baltasar e Blimunda
Paralelamente à Acão principal, encontra-se uma acção que envolve Baltasar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas, numa história de espiritualidade, de ternura, de misticismo e de magia.
A personagem que me vou referir é então baltasar
BALTASAR
Baltasar Mateus, com alcunha de Sete-Sóis( alcunha dada já que só consegue ver