memorial do convento
• 4. A lição de música de D. Maria Bárbara Bartolomeu de Gusmão é convidado a assistir à lição de música de D. Maria Bárbara, já com 8 anos, à qual assistem “umas 30 pessoas”; Domenico Scarlatti (35 anos), compositor italiano, veio contratado de Londres para dar aulas à filha do Rei; Cravo Apesar da infanta ser ainda uma criança, “já grandes responsabilidades lhe pesam sobre a redonda cabeça”; D. Maria Bárbara
• 5. Discussão sobre o poder da música e a essência da verdade Terminada a lição da infanta, o músico e o padre iniciam um diálogo sobre o poder extraordinário da música e a essência da verdade: Scarlatti defende que é necessário “o ouvido ser educado se quer estimar os sons musicais”; Bartolomeu faz uma crítica à sinceridade e frontalidade do Homem: “é um defeito comum nos homens, mais facilmente dizerem o que julgam querer ser ouvido por outrem do que cingirem-se à verdade”. Scarlatti, não discordando, acrescenta: “Porém, para que os homens possam cingir-se à verdade, terão primeiramente de conhecer os erros”
• 6. Domenico Scarlatti, já na sua casa, toca uma “subtil música” no cravo, música essa que “sai para a noite de Lisboa” inspirando todas as pessoas, incluindo Bartolomeu Lourenço, que aproveita o momento e escreve o Sermão do Corpo de Deus; Alguns dias depois, o músico e o padre encontram-se e este último convida-o “a ver um segredo”. Partem assim no dia seguinte para S. Sebastião da Pedreira, onde Bartolomeu apresentará a passarola a Domenico, bem como Baltasar e Blimunda; Domenico Scarlatti Ao ver a grandiosidade da passarola,