Memorial do convento XIX
Escola Básica e Secundaria Dr. Ângelo Augusto da Silva
TAGD 3
2014/15
Trabalho elaborado: Diogo Fernande
Transporte da pedra
Neste
capítulo, Baltasar conseguiu, com a ajuda de João Pequeno, passar de simples carreiro a boieiro, podendo assim, participar na viagem a Pêro Pinheiro para transportar até Mafra uma grande pedra, que iria ser utilizada na Basílica do
Convento. A viagem que duraria oito dias.
Quando chegaram a Pêro Pinheiro todos se espantaram com o gigantesco tamanho da pedra, pelo que tiveram de construir um carro parecido a uma “nau da Índia com calhas” para a conseguirem transportar.
É aqui que o narrador faz sobressair a força e a determinação do povo. O povo é o herói que, humilhado, sacrificado e miserável, alcança uma dimensão trágica e se eleva na sua força e humanidade.
A gente que construiu o convento é o povo anónimo que trabalha e sofre às ordens do rei, não só para cumprir a sua promessa mas também para satisfazer a sua vaidade.
Durante a viagem, Manuel Milho conseguiu captar a atenção dos outros trabalhadores, contando uma história de uma rainha que deixou o rei para fugir com um ermitão
Devido aos contratempos que surgiram durante a viagem, como a morte de Francisco Marques e o acidental choque com os bois, os trabalhadores demoraram oito dias a regressar a Mafra.
Quando finalmente chegaram, cansados da viagem, espantaram os habitantes com o monstruoso tamanho da pedra.
entanto, Baltasar mostrou-se desiludido ao comparar o tamanho da pedra com o da basílica de Mafra.