Memorial do Convento- Cap. XVIII

Trabalho de investigação- Memorial do Convento

Capítulo XVIII

A riqueza de D.João V é imensa. Registe em quanto é avaliada a sua fortuna. A fortuna de D. João V é avaliada em mais de dezasseis milhões de cruzados.
Portugal é deficitário em ciência. Transcreva um exemplo demonstrativo desta afirmação.
Eis um exemplo demonstrativo do facto de Portugal ser deficitário em ciência: “De Portugal não se requeira mais que pedra, tijolo e lenha para queimar, e homens para a força bruta, ciência pouca.”
Registe a profusão de artífices necessário à construção do convento.
Para a construção do convento são necessários os seguintes artífices: ourives, fundidores de sinos, escultores de estátuas e relevos, rendeiros e bordadeiras, relojoeiros, entalhadores, pintores, cordoeiros, serradores e madeireiros, passameiros, lavrantes de couro, tapaceiros e carrilhadores.
Atente na referência que é feita a António Vieira e no cómico de situação que se segue. Explicite a intenção do narrador.
No capítulo em estudo, quando se fala em “mar de peixes”, está-se a fazer uma referência a António Vieira, dado que no Sermão de Santo António aos Peixes, este dirige-se aos peixes para criticar aquilo que há de negativo nos homens (os peixes são uma personificação dos homens). O que no Sermão de Santo António aos Peixes era um “mar de peixes”, neste capítulo do Memorial do Convento é um “mar de gente”. Desta forma, e tendo em conta que, em tempo de opulência, como o de D. João V, interessam mais as obras do que as convicções, o narrador pretende dar a entender que as pessoas se deslocaram à igreja, não por uma questão de fé, mas para verem a opulência do Rei e da obra. 5.Atente na expressão “não passam estes sem tronco”.
5.1. Procure, num dicionário, os vários significados da palavra tronco, selecionando o que se adequa ao contexto da frase.
Na expressão referida, a palavra “tronco” encontra-se em sentido figurado, sendo que o significo que melhor