Memorial do Convento Cap.XVIII
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Capítulo XVIII (Memorial do Convento)Resumo
D. João V estava sentado numa cadeira a contar o seus bens e meditou acerca do que iria fazer às tão grandes somas de dinheiro, chegando à conclusão que a alma seria a primeira atenção, mandando construir o convento de Mafra, pagando com o ouro das suas minas e fazendas. Todos os materiais utilizados no convento eram de qualidade. De Portugal a pedra, o tijolo e a lenha para queimar, o arquitecto alemão, italianos mestres dos carpinteiros e da Holanda os sinos e os carrilhões.
O convento levaria treze anos a ser construído. Blimunda, Inês Antónia, Álvaro Diogo e o filho esperavam Baltasar, para jantarem com o velho João Francisco. Acabado o jantar Álvaro
Diogo dormiu a sesta. Baltasar bebe desde que soube da morte do padre Bartolomeu Lourenço e da sua passarola, foi um choque muito grande. Baltasar e seus amigos conversam acerca das suas vidas e falam de como eram as suas vidas antes de trabalharem em Mafra.
Baltasar tem quarenta anos, a sua mãe já morreu e o seu pai mal pode andar e este perdeu uma mão na guerra. Baltasar comenta que nem sabe se perdeu a sua mão na guerra ou se foi o Sol que a queimou, porque afirma que subiu uma serra tão alta que quando estendeu a mão tocou no Sol e queimou-a. Os seus colegas comentaram que era impossível visto que só tocaria no sol se voasse como os pássaros, ou então seria bruxo. Baltasar nega dizendo que não é bruxo e também diz que ninguém o ouviu dizer que voou.
Plano da Narrativa: Construção do Convento de Mafra Categorias da Narrativa:
Acção: Enumeração dos bens do Império de D. João V.
Enumeração dos bens comprados para a construção do convento.
Realização de uma missa numa capela situada entre o local do futuro convento e a Ilha da Madeira.
Apresentação dos trabalhadores do convento e apresentação de Baltasar Mateus (já com 40 anos).
Tempo: Sec.XVlll (1725 aproximadamente)
Espaço: Mafra
Narrador: Auto diegético e omnisciente
Personagens: