memorial descritivo
A cada semestre, a cada novo processo seletivo, uma dúvida freqüente paira entre os candidatos a uma bolsa do Programa de Educação Tutorial: como fazer um memorial acadêmico? Ou mesmo “o que é um memorial acadêmico”? Os próprios bolsistas encontraram esta reincidente questão como percalço à conquista de uma bolsa.
É uma pergunta de resposta complicada porque, em primeiro lugar, um memorial acadêmico é um texto bastante pessoal, não havendo uma linha precisa a definir o certo e o errado em sua construção.
O que todos os candidatos devem saber, sobretudo, é que trata-se de um texto em que eles terão a oportunidade de oferecer suas primeiras informações aos avaliadores.
É como um cartão de apresentação, mostrando um pouco sobre aquele que deseja uma vaga.
Com esta breve compreensão do que venha a ser o memorial, parte-se, pois, ao que é relevante ou não às informações que serão passadas.
A partir daí, o candidato deve saber que, em qualquer processo seletivo, é possível que lhe peçam a apresentação oral do memorial durante uma entrevista ou dinâmica de grupo, por exemplo. Por isso, é necessário saber selecionar informações e ser objetivo quanto à mensagem que se quer passar.
Num memorial acadêmico, como é de se esperar, deve constar um breve histórico estudantil do autor, não maior do que duas páginas, com os pontos relevantes que constam em seu currículo e suas possíveis aspirações.
Podem ser incluídas experiências em outras bolsas e estágios, ou mesmo conhecimentos adquiridos em disciplinas cursadas em períodos anteriores.
Esta elaboração é de total liberdade do autor, mas devem ser adotadas algumas medidas para que o texto ganhe em qualidade e, principalmente, desperte o interesse de quem estará a avaliá-lo.
É bom saber o que os avaliadores podem querer num candidato.
Este é um passo importante, pois além de ser uma boa opção na construção de um memorial, ajuda na melhor compreensão do que caracteriza o