memorial de infancia

Cresci em ceio familiar, sendo que fui cuidada por minha avó enquanto meus pais trabalhavam durante o dia. Minha infância de certo modo foi resumida em responsabilidades, desde cedo precisei cuidar da minha irmã mais nova enquanto minha mãe trabalhava, então a tarde íamos estudar. Na escola era rodeada de amigos. Muitas foram as professoras que me ensinaram grandes lições, uma delas se chama Cleuma Rocha, ela quem me ensinou as primeiras palavras, os primeiros desenhos, as primeiras leituras. Lembro com muita clareza o carinho e a calma com que ela pegava nas minhas mãos me ajudando a fazer os tracejados da aula de artes, além das horas de recreação que fazíamos brincadeiras que envolviam toda a turma. A aula da pré-escola era muito prazerosa, as atividades que fazíamos eram super educativas, tínhamos horário para lanche, esporte, leitura, desenho, ditados e o melhor de tudo: roda de conversa. Foi o primeiro ano da escolinha, a partir daí vinham as séries seguintes. Passei a ter novos amigos, novos professores, um mundo de mudança vinha pela frente, mas todo o tempo com o mesmo propósito de estudar. Eu auxiliava meus coleguinhas a fazerem as atividades, sempre terminaram primeiro então para não ficar parada saía nas carteiras perguntando se alguém precisava de ajuda, muitos aceitavam, outros ficavam com a cara feia e outros se aproveitavam da boa vontade que eu tinha.
. O fato de tudo isso é que era maravilhoso está rodeado daquelas pessoinhas cheias de graça. Buscava me destacar em tudo que eu fazia, a partir de então comecei a receber medalhas de melhor aluna da sala, com as melhores notas e um bom comportamento. Sim, receber medalhas é uma forma de fortalecer e reconhecer meu esforço, já que eu estava ali, tinha que fazer jus à carteira ao qual eu ocupava. Com o passar do tempo, a gente aprende um tanto de coisa, essas que carregamos por toda a vida. A parte paciente do meu eu, aprendi na escola, e pode acreditar, foi na fila do recreio esperando o copo de