Memorial 2

UMA BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Nos tempos primitivos não havia a instituição "escola", mas nem por isso as crianças ficavam sem receber educação. Ela era feita através da prática, da imitação e da experiência transmitida pelas pessoas mais velhas, ou quem sabe chefes de grupos.

Com os passar dos tempos e o desenvolvimento de antigas civilizações, a educação passa a ser ministrada por pessoas especializadas em um determinado lugar. Essa organização deu origem às escolas elementares que foram construídas para atender os alunos, no início, era só para os filhos da elite.

Prado (1997), escreve que "o pensamento brasileiro tem suas origens nos valores herdados das diferentes etnias que formaram nosso povo. A vinda dos portugueses e das outras famílias, européias, entre eles revoltosos, corsários, padres, jogadores, etc. muitos fugindo da rigidez dos costumes morais europeus".

No Brasil, durante o período colonial, a educação brasileira foi da competência quase exclusiva dos padres Jesuítas, fundadores das primeiras escolas e seminários. Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.

O governo viu-se, então, na obrigação de assumir toda a responsabilidade pelo processo educativo e a primeira tarefa foi substituir os professores-jesuítas. No entanto, a realidade permaneceu intacta, pois seus substitutos foram retirados dos próprios seminários jesuítas. O objetivo do ensino continuou a ser a formação humanista, seguindo os métodos usados pelos jesuítas.

A constituição de 1824 colocou apenas princípios gerais sobre a gratuidade da instrução primária. Mas o ato adicional à constituição promulgada de 1834, foi um pouco mais adiante e determinou a descentralização da organização e administração do ensino elementar e secundário que se tornaram de competência das assembléias provinciais.

Com o advento da República, notou-se uma preocupação maior com o