Memoriais de acusação

EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO PAULO

Autos nº

Jovelino, já qualificado nos autos, através de seu advogado que esta subscreve, vê respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos autos da Ação Penal, que lhe move o Ministério Público do Estado de São Paulo, para apresentar seus MEMORIAIS, pelo motivo de fato e de direito a seguir exposto: Jovelino foi denunciado no incurso do artigo 155,§ 4º, I do Código Penal, na data do dia 05 de agosto de 2013, foi pego por policiais militares, nas imediações da Empresa Pipoca Ltda por volta das 23 horas, e segundo os policiais estava em atitudes suspeitas, e logo após receberam chamado de que a empresa referida havia sido furtada, levado a delegacia de policia foi preso para averiguação e negou sua autoria. Em memoriais o órgão Ministerial pede a condenação do réu. Durante o interrogatório Jovelino negou a autoria, dizendo que passava pelo local e foi abordado pelos policiais militares como de costume os mesmos abordam pedestres pela rua, e não encontraram nada com ele, com o chamado do rádio referindo o furto os policiais fazendo uma busca pelo local não encontraram nada, em poder dos milicianos Jovelino foi levado a delegacia, e o delegado querendo por fim neste feito imputou o crime de furto qualificado e o prendeu em flagrante delito. Posteriormente apareceu uma filmagem da qual não mostra nitidamente que Jovelino foi o autor do crime. Ouvindo as testemunhas de acusação nada sabe sobre o ocorrido, pois não estavam na empresa naquele momento. Os policiais militares não acrescentaram nada, pois é de sua rotina abordar pessoas pela rua, e não encontraram nada com o réu. É medida de justiça que o réu seja absolvido, uma vez que em momento algum ficou demonstrada sua autoria. Ante o exposto requer que seja o réu absolvido por falta de provas quanto sua autoria nos delitos que lhe foram imputado, subsidiariamente se Vossa