Membranas
As finalidades desta separação podem ser muito variadas, como exemplifica Celestino Silva, da Divisão Bioscience da Millipore: “As membranas separam os contaminantes insolúveis de soluções, processo chamado de “clarificação”; removem totalmente os microorganismos do ar ou de soluções, processo chamado de “esterilização”; além da separação, diálise ou concentração de macromoléculas”.
As membranas são utilizadas para separar componentes de correntes líquidas e também de correntes gasosas no tratamento de águas industriais, efluentes, reuso, potabilização de água do mar (como mostra as figuras abaixo). Além disso, há diversas outras aplicações em outros segmentos, tais como: Biotecnologia e farmácia, indústria alimentícia e de bebidas, hemodiálise, purificação de ar, entre outros.
Ultimamente, ela vem sendo amplamente utilizada na indústria automobilística, pois praticamente todas plantas instaladas no Brasil possuem pintura cataforética, que exige uso de Ultrafiltração, assim como nos fornecedores de peças que também possuem este tipo de pintura.
Tipos existentes
Existem membranas de Microfiltração, Nanofiltração, Ultrafiltração e Osmose Reversa. Cada uma pode ser classificada conforme sua porosidade, que definirá a capacidade de separação dos sólidos a serem retidos conforme o seu tamanho, podendo ser até espiral ou tubular. “Cada uma delas pode ser produzida a partir de um polímero, como o PVDF (Difluoreto de Polivinilideno), o PTFE (Politetrafluoretileno), PES (Polietersulfona), entre outros”, comenta Henrique Silva, Gerentes de Produtos da Millipore, ao lado de Celestino.
“As mais utilizadas são as de Ultrafiltração e as de Osmose Reversa. Especificamente, no tratamento de efluentes, a composição de ambas (UF + OR) é quase sempre necessária, e especialmente no que se refere às aplicações com OR (osmose reversa), que em 90% dos casos requerem uma unidade de Ultrafiltração ou pré-tratamento adequado para que possa operar