Membrana Plasmática
A membrana plasmática (também denominada plasmalema, membrana celular e membrana citoplasmática) é uma importante estrutura da célula, que constitui uma fina película lipoproteica, que delimita o citoplasma de todos os tipos de células vivas (eucariontes e procariontes) e tem como função proteger a célula, contribuir para a manutenção da forma e controla as trocas entre a célula e o meio externo. É constituída na sua grande maioria por lipídios e proteínas formando o modelo mosaico fluido.
Entre os modelos já propostos quanto à composição e estruturação membranar ao longo da história da citologia, a melhor representação aceita atualmente foi a sugerida pelos cientistas Singer e Nicolson em 1972, simulada através de um mosaico fluido. Por essa representação, a membrana celular seria formada por uma bicamada fosfolipídica incrustada de proteínas transmembranares, situação comprovada a partir da visualização em microscópio.
À medida que se aperfeiçoavam os microscópios e técnicas de análise, foram sendo esclarecidos os questionamentos relacionados ao funcionamento deste limiar, assegurando as características intracelulares e o meio circundante.
Segundo Santin (2001, p.1) “os fenômenos da osmose só ocorrerão quando a membrana for semipermeável. Se a membrana for permeável, deixando passar soluto e solvente, não há fenômeno de natureza osmótico”. A composição anfipática (polar e apolar) da molécula fosfolipídica, estabelecida pela bicamada juntamente com especificidade das proteínas nela contida, funcionam como portas de passagem para as substâncias, permitindo a translocação de soluto e solvente conforme a necessidade metabólica da célula, ou seja, a membrana possui característica semipermeável (permeabilidade seletiva) de substâncias ou partículas.
O transporte através da membrana é equivalente para células animais e vegetais, realizando as trocas de matéria com o meio, sendo elas o transporte em massa e o transporte de partículas. Existem dois