Membrana Plasmática: osmose em célula animal e vegetal
As células são pequenas estruturas responsáveis pela formação dos tecidos. Tanto no Reino Animal quanto no Reino Vegetal, desempenham papéis responsáveis pela manutenção do metabolismo dos seres. Embora possuam funções semelhantes, as células se diferenciam em algumas estruturas ao ser feita a comparação entre esses dois Reinos.
Segundo Gerald Karp (2005) as células de quase todos os seres vivos, com exceção aos animais, possuem uma camada de proteção externa, a qual é chamada de parede celular. Nos vegetais, essa camada é formada por celulose, cujas moléculas são polimerizadas na superfície da célula, oferece sustentação mecânica e proporciona resistência à turgidez e à ação de patógenos, apresenta formato poliédrico e funciona como barreira primária contra a penetração de substâncias moleculares grandes. São frequentemente comparadas a materiais de construção, como concreto armado ou fibras de vidro devido a presença de material fibroso em sua composição.
Com a ausência da parede celular nos organismos do Reino animal, suas células apresentam maior vulnerabilidade de que as células do Reino Vegetal. Quando se trata de resistência à turgidez, o formato e a estrutura dessas células pode se comprometer através da osmose, quando o meio intracelular recebe água do meio extracelular, aumenta a pressão de turgor e pode provocar a lise celular, que consiste no rompimento. Quando o meio intracelular perde água para o extracelular, ocorre o murchamento devido à perda de água. Nos vegetais, a presença de parede celular impede o rompimento quando há o aumento da pressão de turgor, fazendo então, que a célula aumente de tamanho sem sofrer a lise. No caso de perda de água para o meio externo, os vacúolos apenas se encolhem e se afastam da parede celular, o que não altera o formado estrutural da célula (SADAVA et al; 2014). O Objetivo desse trabalho foi analisar o comportamento de células animais e vegetais em microscópio óptico através de lâminas