membrana plasmatica
Esta membrana é composta por uma dupla camada de fosfolipídios, que apresentam os seus grupos polares (grupos hidrófilos) voltados para as faces externa e interna, ou seja, opostos, e os grupos apolares (hidrófobos) adjacentes. No meio da matriz lipídica são encontradas moléculas de proteínas, com grande capacidade de movimentação e deslocamento, apresentando significativa importância na retenção e no transporte de outras moléculas através da membrana plasmática, tarefa que realiza de forma seletiva.
Maior parte da membrana plasmática é feita de lipídios e proteínas, composição chamada de lipoproteica e seu modelo mais aceito é o promovido por Singer e Nicholson. Ela tem uma bicamada de fosfolipídios, uma voltada para o meio externo e outra para o meio interno. Parte desses fosfolipídios é hidrófila ou hidrofílica, ou seja, tem afinidade por água. Já a parte mais interna da membrana não interage com água, pois não possui afinidade por ela, e é chamada hidrofóbica. Na bicamada encontram-se proteínas que estão inseridas, estas são as proteínas de membrana integrais; quando estão localizadas na periferia da membrana plasmática, são chamadas proteínas periféricas. Porém, não é só composta disso, a membrana também se compõe de açúcares (carboidratos), e outro tipo de lipídio também esta presente na sua formação, o colesterol.
A membrana plasmática é extremamente fina, e só é capaz de ser enxergada através de microscópio eletrônico. Por ser tão fina assim, outras estruturas a recobrem, atribuindo-lhe uma proteção extra, que são parede celular e glicocálix, o qual possui função primordial de proteção. Nos animais, o glicocálix também terá função de reconhecimento celular, sendo, por exemplo, de grande importância em transplantes.