membrana plasmatica

A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. A membrana plasmática tem três funções principais: revestimento, proteção e permeabilidade seletiva, sendo esta última sua função mais comum e principal. Ela seleciona quais são as substâncias que vão entrar e sair da célula, com a ajuda das camadas de lipídeos (colesterol (encontrado só nas células animais) = esfingolipídios e fosfolipídios) e do glicocálix que tem a função de proteção, adesão e identificação para permitir a entrada e saída de substancias junto à membrana. (Nos animais, o glicocálix também terá função de reconhecimento celular, sendo, por exemplo, de grande importância em transplantes. Assim, quanto mais parecido o glicocalix de uma pessoa for com o de outra, mais fácil à compatibilidade da doação.) Maior parte da membrana plasmática é feita de lipídios (colesterol=esfingolipídios e fosfolipídios) e proteínas, composição chamada de lipoproteica e seu modelo mais aceito é o promovido por Singer e Nicholson. Ela tem uma bicamada de fosfolipídios, uma voltada para o meio externo (hidro fólica ou polar, ela atrai a agua e deixa com que ela fica encostada na base sem atravessar a membrana) e outra para o meio interno (hidro fóbica ou apolar, que não deixa com que a agua atravessa a membrana, pois a agua tem que se acumular somente na célula). Na bicamada encontram-se proteínas que conseguem atravessar a membrana (intrínsecas) e proteínas que não conseguem atravessar a membrana (extrínsecas) que ficam sobre a superfície externa, com a função de sinalização e transporte de substancias maiores que não passam na membrana, assim como os canais proteicos que tem a mesma função só que tem grande capacidade de movimentação e deslocamento de substancias (ex: a agua que só passa pelos canais). Porém, a membrana não é só