Melodramas clássico e contemporâneo
CINEMA
GRUPO:
IGOR BRELAZ
CARLOS BOSCHINI
RAFAEL ALVES
DIFERENÇAS DOS MELODRAMAS CLÁSSICO E CONTEMPORÂNEO
Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2012. 1) Breve história do gênero melodrama
O melodrama teve sua origem na França com as peças teatrais nas quais os diálogos eram entremeados de música. Esse gênero pode ser considerado um subgênero do drama, e de acordo com alguns autores seria inferior ao drama. Com seus enredos sentimentais e românticos, foi incorporado às produções de Hollywood. Os dilemas morais, as tramas românticas e os casais separados pelo destino são termos de fácil entendimento e grande apelo popular, o que fez do gênero um dos mais bem aceitos e constantes nas produções de Hollywood. A força do destino, aliás, será um dos elementos mais marcantes desse subgênero.
Um dos precursores do melodrama no cinema americano foi Griffith, porém contou com a contribuição de cineastas estrangeiros que o ajudaram a transformar os melodramas hollywoodianos em modelos desse tipo de produção. Entre os diretores que melhor souberam dar forma ao melodrama estão o austríaco Max Ophuls, de Carta de uma Desconhecida (1948) e o dinamarquês Douglas Sirk, de Palavras ao Vento (1956).
O melodrama pode ser considerado o gênero mais incompreendido da história do cinema, com seus enredos girando em torno de tragédias amorosas, familiares e sociais. Os personagens sofrem na tela e o público paga para sofrer junto.
A relação harmoniosa do público com o melodrama deve-se às suas origens musicais e sentimentais que já apareceram no século XVI. No século XVII surgiram os primeiros dramas líricos, antecessores da ópera, cuja música procurava valorizar os sentimentos. Com a consolidação da ópera, o melodrama praticamente desaparece, só retornando depois da metade do século XVIII.
Esse século traz também uma grande mudança de público, ocasionada pela Revolução Francesa, com a inclusão das classes populares urbanas, que