Melhoramento genético em equinos
Desde sua domesticação, o eqüino tem sido cada vez mais utilizado nos diversos tipos de trabalho e desempenho atlético. Como conseqüência, os animais são exigidos acima de seus limites naturais. Nos grandes centros urbanos, uma das atividades que mais cresce é a utilização de eqüinos de tração para o recolhimento e destino do lixo e entulhos produzidos. Dessa forma, o animal de tração surge como uma ferramenta de trabalho indispensável, cuja saúde e longevidade devem ser observadas (REZENDE, 2004 apud MARANHÃO et al., 2006).
As características apresentadas por um animal de trabalho são o produto de vários fatores aos quais ele está submetido, como clima, manejo, treinamento, tipo de arreamento, superfície de trabalho e genética. A idade, a conformação inadequada, o casqueamento incorreto, a nutrição, o condutor do animal e a finalidade (salto, velocidade ou tração) também foram citados como fatores relevantes para a saúde e a produtividade eqüina (Miranda, 1988). O desempenho dos animais no trabalho de campo e nas competições, lazer e tração constituem um reflexo do bom estado do aparelho locomotor (MARANHÃO et al., 2006)
2 MELHORAMENTO GENÉTICO DE EQUINOS
O efeito da incorporação de novas tecnologias reprodutivas em programas de melhoramento genético animal pode ser investigado a partir da resposta à seleção ou progresso genético de determinada característica . Isso significa que o impacto de novas tecnologias depende da magnitude dos componentes da resposta à seleção (R ou DG), ou seja:
onde:
∆GA = ganho genético anual i = intensidade seletiva, isto é, a superioridade fenotípica (mensurada em desvio-padrão) dos pais selecionados, r = exatidão ou acurácia com que se realiza a seleção dos animais, ou seja, a correlação entre os verdadeiros valores genéticos e o critério em que se baseia a seleção, σA= desvio-padrão dos valores genéticos, ou magnitude das diferenças genéticas entre os animais (variação genética),
L = intervalo entre