Melhoramento genético como ferramenta para o crescimento e o desenvolvimento da ovinocultura de corte
A ovinocultura de corte ainda busca se estabelecer no Brasil, visto que a produção ainda é pequena e não faz frente aos seus grandes concorrentes e também produtores de carne, tais como: à bovinocultura, à suinocultura e à avicultura. Para que uma atividade pecuária cresça e se estabelece de forma forte e competitiva só atenção com saúde, alimentação, reprodução e o manejo não são suficientes, mas também o melhoramento genético animal é imprescindível, entendendo que suprida às necessidades biológicas do animal a produtividade esbarra nas limitações genéticas da raça, dessa forma o melhor caminho é submeter esses animais a um sistema de melhoramento genético. A genética quantitativa e a genética molecular constituem alicerces de fundamental importância para o melhoramento dos animais domésticos. A genética quantitativa estuda a herança das diferenças entre os indivíduos, as quais são os recursos da seleção natural e artificial (Falconer e Mackay, 1996).
Assim o melhoramento genético animal pode ser conceituado como um conjunto de ações que objetivam a seleção de pares geneticamente privilegiados para acasalar, com o intuito de gerar descendentes também com uma carga genética privilegiada sempre objetivando o aumento da produtividade. Para atingir tal finalidade o homem dispõe de duas ferramentas básicas: a seleção de progenitores e os métodos de acasalamento (Facó e Villela, 2005). Existem dois tipos de seleção, a primeira é a natural que ocorre sem a interferência humana e a segunda é sem a interferência humana tem por grande característica um tempo bem menor para que se apareçam os resultados, ou seja uma maior eficiência.
Quando se fala em acasalamento visando um melhoramento genético existem duas formas mais adoptadas: o cruzamento e a endogamia que é o cruzamento de animais com algum grau de parentesco. É necessário expor que só a aplicação