melhoramento contra insetos
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As pragas e os patógenos (fungos, bactérias e vírus) são responsáveis por grandes perdas da agricultura, por causarem injúrias e doenças, além de se alimentarem dos tecidos de plantas. As perdas na produção da agricultura mundial, devido ao ataque de pragas e doenças, chegam a 37%, sendo 13% dessa perda causada por insetos (GATEHOUSE et al., 1992 apud FRANCO). Segundo Painter (1951) a resistência de plantas é soma relativa das hereditárias apresentadas pelas plantas as quais influenciam a intensidade do dano provocado. Na prática agrícola apresenta a capacidade de certas variedades apresentarem maior quantidade de produto de boa quantidade que as demais, num mesmo nível de população do inseto. Assim, pode-se considerar que uma planta resistente quando, devido a sua constituição genotípica, ela é menos danificada que outras plantas, em condições de igualdade para o ataque praga. Portanto a resistência é uma condição genética. Com base nesses conceitos, algumas considerações são necessárias: a resistência é relativa, não existindo uma escala para objetiva para medi-la, o que torna necessário para sua caracterização a comparação do genótipo avaliado com outros genótipos; é hereditária; é especifica, visto que uma variedade resistente pode ser resistente à determinada espécie e suscetível a outras. A resistência de plantas as pragas pode se considerada tanto no caráter qualitativo, quando controlada por um ou poucos genes (denomina de resistência vertical ou especifica), quanto em quantitativo, quando e causada pela expressão de genes de resistência em vários locos, cada qual contribuindo com pequeno efeito aditivo (resistência horizontal ou não especifica). A grande vantagem da resistência horizontal consiste na sua habilidade em controlar um amplo espectro de biótipos do inseto, porem, ao contrário da resistência vertical, apresenta dificuldade de transferência de um genótipo para outro. Segundo lara (1991) um programa de