melasma
O melasma é uma manifestação caracterizada por manchas escuras na face. O seu surgimento geralmente está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico.
Clinicamente as lesões se manifestam como manchas acastanhadas de bordas irregulares configurações geográficas simétricas na fronte, têmporas, nasal, mandibular, mentoniana e no lábio superior. Os membros superiores podem estar comprometidos, especialmente no climatério em mulheres em reposição hormonal. (Maria PaulinaVillarejo/ 2004)
A doença aparece principalmente nas mulheres, mas também pode acometer os homens. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, que pode ser epidérmico (mais superficial e que responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto.
O tratamento deve ser realizado de modo direcionado para a causa, porém sem agredir demais a pele, pois o agravamento do melasma pode ocorrer decorrer de um afinamento excessivo ou pela reação inflamatória causada por um produto mais agressivo. A abordagem terapêutica fundamenta-se no uso de ácidos de intensidade moderada e despigmentantes.
A atenção à fotoproteção é necessária neste tipo de desordem dermatológica, devendo ser um produto com alto FPS e alta proteção contra UVA. Recentemente descobriu-se que a luz visível também estimula a hiperpigmentação do melasma e, portanto, o protetor solar também deve proteger da luz visível e, preferencialmente, possuir cor de base, pois intensifica a proteção contra luz visível.
A melanina é o principal pigmento biológico envolvido na pigmentação cutânea, sendo determinante das diferenças da coloração da pele.