meiose masculina
A Meiose I é a etapa mais longa e mais complexa. É precedida de uma Interfase I completa, ou seja, com um período S, no qual o material genético interfásico (2n2C), com cada molécula de DNA formada por uma fita dupla de nucleotídeos, é duplicado sem a separação das cópias, denominadas cromátides-irmãs, que se preservam unidas pela região do centrômero. Assim, ao se concluir a fase S, o genoma é melhor definido por 2n4C.
A Prófase meiótica I é subdividida em cinco (5) fases – Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacinese. Novamente aqui, é importante lembrar que tal subdivisão é meramente didática e algumas características, a seguir mencionadas na caracterização de cada fase, podem ser situadas de forma distinta entre os autores.
1.Leptóteno (do grego, leptos = delgado) – nesta fase ocorre o ancoramento das extremidades das moléculas de DNA à lâmina nuclear, o que contribuirá para os movimentos de aproximação e formação dos pares homólogos (materno/paterno). Cada molécula de DNA inicia sua condensação em fibra de 300nm, auxiliada por um eixo protéico não histônico, e passa a ser definida como um cromossomo, formado por suas duas cópias unidas pelo centrômero, denominadas cromátides-irmãs.
2.Zigóteno (do grego, zygón = par ou parelha) – inicia-se a sinapse ou pareamento dos cromossomos homólogos. Este pareamento é proporcionado pelo complexo sinaptonêmico. Este complexo é composto pelos eixos protéicos já associados a cada homólogo em sua condensação, agora denominados elementos laterais do complexo, e mais dois eixos ao centro do par, formando o elemento central. Deste, partem componentes fibrosos para ambos os lados em direção aos elementos laterais, formando um arranjo em forma de degraus de escada