meio rural e urbano
Em Portugal foi mais notório a partir da década 60, o que provocou isto foi a população jovem ira á procura de melhores empregos, salários, condições de vida, tendo em conta que na altura o principal meio de sobrevivência era a agricultura, que não lhes permitia ter grandes rendimentos, para além de outras condições inexistentes ou existentes mas muito limitadas tais como escolas, centros de saúde, hospitais, tudo isto em conjunto com a falta de estradas e com poucos meios de comunicação.
Por exemplo na ilha da Madeira verificamos que houve uma autêntica fuga ao meio rural, muito a ver com a pobreza vivida no meio rural, inclusive a falta de condições de vida, inclusive notou-se mais esta fuga a nível interno, não tão acentuado para o meio urbano, mas sim uma emigração para fora do país.
Realmente se olharmos para o passado, o tempo que um autocarro levava a percorrer uma viagem do Funchal ao Arco da Calheta e vice-versa, era necessário acordar muito cedo para apanhar o autocarro das 7 da manhã para chegar ao destino por volta das 3 da tarde, tempo que hoje em dia é percorrido por uma viatura privada entre 30 a 45 minutos, que de autocarro seja em 2 horas, é uma enorme diferença.
Verificamos que nos últimos anos 15/20 anos a nossa ilha teve um desenvolvimento excecional em infra-estruturas, estradas, centros de saúde, centros cívicos, parques/centros polidesportivos, escolas, lares para a 3ª idade, praticamente hoje em dia podemos dizer que dentro da nossa ilha não estamos longe de nada, seja qual for a freguesia, porque em qualquer uma das nossas freguesias seja em zona urbana seja em zona rural, note-se o investimento feito de modo a ser possível viver, ter emprego, ter melhores condições de vida, na zona rural que não a agricultura.
Este investimento não foi possível só por parte dos nossos governantes mas como também devido de investidores