Meio Norte
A vegetação predominante é a Mata dos Cocais, com a ocorrência da Floresta Amazônica, a oeste do Maranhão, e o semiárido, na região da Caatinga, sendo a Mata dos Cocais uma zona de transição. Encontra-se também nessa região a presença de Cerrado.
A economia baseia-se na produção agrícola, com o cultivo predominantemente de palmito, extraído do babaçu, árvores das quais se extrai também as sementes para a produção de óleos utilizados em cosméticos e aparelhos. A agricultura é orientada principalmente para a produção de algodão, cultivo de cana-de-açúcar e arroz.
Outra atividade econômica bastante relevante na região é a mineração, com o Programa Grande Carajás, criado em 1980 pela Vale do Rio Doce, para a extração e transporte de minérios em terras do Maranhão, Pará e Tocantins. Os principais minérios extraídos são: ouro, estanho, bauxita, manganês, níquel e cobre. O tempo de vida útil estimado para essa reserva mineral é de 500 anos.
O Programa Grande Carajás foi muito importante para alavancar o desenvolvimento da região, uma vez que a partir dele foram construídas estradas, como a estrada de ferro do Carajás, o que propiciou a instalação de indústrias, entre outros benefícios. Por outro lado, houve um grande prejuízo ambiental – com a poluição de rios e remoção da cobertura vegetal – e econômico – sobretudo pela crescente terceirização e desnacionalização da extração dos minérios, com a instalação cada vez maior de multinacionais estrangeiras.