meio de cultura
São meio que favorecem o crescimento de microrganismos, e é através desse crescimento nos diferentes meios de cultura que são fornecidas as primeiras informações para a sua identificação. Sabendo do potencial de crescimento de cada meio, é possível adequar ao perfil bacteriano esperado para cada material.
Agar Mac Conkey (Mc) – é um meio de cultura seletiva (baixa concentração de sais biliares e cristal violeta, que inibe o crescimento de gram positivas) para isolar bacilos Gram negativos, principalmente enterobactérias, onde o diferencial é a lactose. Diferencia bactérias fermentadoras de lactose (E. Coli, Klebsiella spp e Grupo Enterobacter spp, colônias vermelho tijolo a rosa, lactose positiva) e as que não fermentam lactose (Salmonella spp, Shigella spp, Proteus spp e Edwardsiella, colônias transparentes a incolores, lactose negativa).
Agar Sangue (As) – é um meio rico, oferecendo ótimas condições para o crescimento de grande parte dos microrganismos, porém não é seletivo. Utilizado para materiais clínicos, onde o diferencial é a hemólise. Nele crescem patógenos não fastidiosos Gram positivos ou negativos, além de bolores (fungos filamentosos) e leveduras, exceto hemófilos. O sangue de carneiro desfibrinado favorece a leitura de hemólises causadas por Streptococcus spp. Vale ressaltar a importância da conservação dos eritrócitos íntegros, pois favorece a formação halos de hemólises que diferenciam o Streptococcus spp do Staphylococcus spp.
Chocolate (Ch) – assim como o Agar Sangue (As), é um meio rico, porém não seletivo, usado para o crescimento da maioria das bactérias aeróbias e facultativas (exigentes), porém existe crescimento de outros tipos de microrganismos. Quando é incubado com CO2, permite o crescimento, também, de microaerófilos. É observado halos esverdeados com colônias alfa-hemolíticas. À base do meio, se adiciona sangue de cavalo, carneiro ou coelho numa temperatura alta, o que hemolisa as hemácias, liberando hemina