MEIO AMBIENTE
Em pleno século XXI não é mais segredo para ninguém a necessidade de cuidar do meio ambiente – e, mais do que nunca, organismos internacionais começam a se preocupar com os efeitos de tantos maus tratos.
Como está a saúde dos ecossistemas do planeta? De que forma os ecossistemas podem mudar o futuro e influenciar a vida humana? O que pode acontecer com o mundo se a degradação ambiental continuar no ritmo em que está? Qual a melhor forma de preservar o meio ambiente em um mundo que se torna cada vez mais globalizado, industrial e capitalista? Foi pensando nestas perguntas que a ONU elaborou a Avaliação Ecossistêmica do Milênio.
Para entender a avaliação é necessário ter em mente que fatores sociais e econômicos influenciam diretamente na saúde dos ecossistemas, o que também gera conseqüências imediatas para a vida humana. A tecnologia e o estilo de vida que envolve determinada população podem afetar diretamente a saúde do meio em que ela se encontra. Se cada população tratasse bem o ecossistema em que vive, procurando agir dentro dele de forma sustentável, de maneira que ele sofresse o mínimo de intervenções, então o ser humano provavelmente não sentiria tanto as conseqüências das mudanças provocadas nesse mesmo ecossistema. Quanto mais a população intervir no meio ambiente, mais colherá os frutos dessa intervenção – e eles normalmente não são bons.
O resultado da Avaliação Ecossistêmica do Milênio é preocupante, tendo em vista que a vida do homem na Terra depende da saúde dos ecossistemas. A humanidade precisa de recursos naturais para sobreviver e nunca os ecossistemas do mundo foram tão agredidos e modificados como nos últimos 50 anos. Um dos grandes fatores que implica na atual situação dos ecossistemas é o crescimento da população mundial, que fez aumentar a níveis exorbitantes o uso de água, a produção de alimentos, a extração de madeira, o uso de fibras e de combustível.
Esse tipo de comportamento gerou uma das principais conclusões da