meio ambiente

O artigo tem como objetivo refletir sobre os sentidos da escola para os jovens mais pobres, a partir da investigação dos aspectos positivos e negativos de suas vivências na comunidade escolar, conhecendo e analisando o lugar atribuído à escola para a realização de seus projetos de vida; identificando os espaços e situações que existem para a participação do/a jovem na vida escolar, analisando também como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) assegura os jovens carentes e como isso acontece na prática. Objetivou-se do mesmo modo as questões da distância que há na relação entre o jovem e a escola, e a falta de comunicação entre ambos. Conhecendo como esses jovens encaram a escola; e como eles entendem que poderiam participar da escola, de modo a contribuir para sua transformação.

Observou-se os acontecimentos da instituição escolar, através das informações dos jovens, que dizem valorizar as boas experiências e atividades que lhes são significativas na escola, mas citam o desprazer e o descontentamento, por conta das dificuldades vivenciadas. Como as condições precárias, e muitas vezes o descaso com eles. Existem também a ineficiência da instituição para promover aproximação entre a cultura jovem e a da escola.
A instituição oferta o programa Escola Aberta, mas ele não é suficiente. Assim percebe-se que é interessante criar e oportunizar maneiras para inclusão do jovem estudante na cultura escolar, como meio de transformação e mobilização social. Já que são ótimos meios de ampliar o círculo de amizades e de lidar com conflitos.
E assim nota-se que jovens, mesmo apontando as deficiências e fragilidades presentes na escola, não há desvalorizá-la, apenas querem um ambiente mais bem estruturado, em condições de uso, com mais espaço, qualidade de ensino, com recursos que garantam o bom funcionamento da instituição. Efetivamente, desejam uma escola melhorada, com a qual possam se identificar e na qual sejam reconhecidos. Apesar de tudo, consideram a