Meio Ambiente e a OMC

1.1. A Globalização do comércio
A Globalização que tratamos aqui é no sentido de uma ampliação do acesso seguro a diferentes mercados. Globalização essa que é o motor do dinamismo e crescimento econômico e da competitividade e prosperidade em âmbito internacional.
O que vem ocorrendo é a união entre politicas internas e externas. Por serem as grandes multinacionais as detentoras do capital e da tecnologia, essas circulam por todo o mundo, não ficando mais privadas a determinados países. A intenção dessas multinacionais em deslocar seu capital e tecnologia é possibilitar uma maior produção a um menor custo, fomentando assim uma maior concorrência a nível mundial.
Tendo em vista essa mudança, atualmente não há mais que se falar em políticas nacionais que não consideram o comércio e o cenário internacional.
Analisando o sistema de relações internacionais até os anos 80 temos duas grandes correntes que ditaram as regras comerciais do século. A primeira delas é a chamada “conflito leste-oeste”. Nesse âmbito, tínhamos a dicotomia entre bloco socialista e capitalista. Pelo bloco socialista entendia-se que o Estado era o sujeito principal da economia nacional e que este estabelecia suas próprias metas, sem influencia dos fatores externos e sem concorrência entre os países do mesmo bloco. Por outro lado, segundo a doutrina capitalista, as pessoas jurídicas é que eram o motor da economia e o objetivo principal do Estado era proteger a livre concorrência, essencial para expansão do mercado.
A segunda corrente bipolar ficou conhecida como o “conflito norte-sul”. Nessa concepção, no âmbito do GATT (países capitalistas), enquanto os países do norte, desenvolvidos, pugnavam pelo livre comércio e livre iniciativa, os do sul (em desenvolvimento e sub desenvolvidos) lutavam por uma harmonização entre Estado e mercado, como forma de garantir o seu desenvolvimento na órbita interna.
Atualmente o que ocorre é um domínio americano no mercado internacional com uma espécie de