Meio ambiente e comércio exterior
O Comércio Exterior e sua relação com o Meio Ambiente dependem da ótica sob a qual essa relação é analisada.
Há os que defendem o crescimento e desenvolvimento sem se preocuparem com os impactos sobre o Meio Ambiente e temos os que tratam a questão buscando o desenvolvimento, mas de forma sustentável respeitando e reduzindo ao máximo as agressões à Natureza.
Justificativa
O Comércio Exterior é regido por uma série de regras, mas um de seus principais fundamentos é aproximação entre as Nações para um comércio justo oferecendo oportunidade de crescimento e desenvolvimento para os envolvidos – o país produtor e o comprador.
Porém, com o objetivo de proteger sua produção interna, alguns países produtores criaram mecanismos de defesa. Dentre eles, as barreiras comercias e o subsídio para aumentar a produção interna, dificultando e reduzindo as importações.
O Livre Comércio é, na teoria, é um comércio entre Nações livre de restrições, mas segundo Martínez (2005) ressalta que "o livre comércio não é livre agora nem nunca o foi, nem é já sequer comércio de acordo com o conceito clássico deste, nem sua prática gera crescimento econômico per se, nem reduz a pobreza, nem reparte "benefícios mútuos" entre as partes que comerciam." 1
Desenvolvimento
"Uma diferença importante entre os defensores do Meio Ambiente e os defensores do livre comércio reside no fato de que para os ambientalistas, as normas ambientais usadas nos acordos comerciais deveriam ser as mais elevadas, o que permitiria um processo generalizado de melhoria das condições ambientais, ao passo que para livre-cambistas, tais normas deveriam ser mais baixas, de tal maneira que não comprometesse a liberalização comercial com restrições “indevidas” associadas ao Meio Ambiente." (RUPPENTHAL; JUNIOR; FRANCESCHI, 2002) 2
Diante dessa afirmação e da constatação de que os recursos renováveis estão cada vez mais comprometidos, entendo que o Meio Ambiente vem sendo colocado em segundo