megapolítica

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1) Origem;
Em 1948, em Genebra, surgindo como uma das agências especializadas da Organização das Nações Unidas, foi adotada a Convenção da Organização Marítima Consultiva Internacional (IMCO), criando formalmente a Organização e congregando naquela ocasião 32 países. A Convenção entrou em vigor em 1958, e a primeira reunião ocorreu em 1959. Londres foi escolhida para acolher a Organização pela sua importância como centro das atividades marítimas internacionais. Em 1982, foi adotada a atual denominação Organização Marítima Internacional (IMO). Naquela época, a IMO já tinha marcado a sua presença em vários campos da atividade marítima, com destaque para a segurança da navegação e para a proteção do meio ambiente marinho.
2) Processo evolutivo;
A primeira tarefa do IMO foi adotar uma nova versão da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS), o mais importante de todos os tratados relativos à segurança marítima. Isto foi conseguido em 1960 e IMO então voltou sua atenção para assuntos como a facilitação do tráfego marítimo internacional, linhas de carga e de transporte de mercadorias perigosas, enquanto o sistema de medição da tonelagem dos navios foi revisto. Mas, embora a segurança fosse e continuasse sendo a mais importante responsabilidade da IMO, um novo problema começou a surgir - a poluição. O crescimento na quantidade de óleo que estava sendo transportado por via marítima e o tamanho dos navios petroleiros foram de particular preocupação e o desastre do “Torrey Canyon”, de 1967, em que 120 mil toneladas de óleo foram derramados, demonstraram a dimensão do problema.
Durante os anos seguintes, a IMO introduziu uma série de medidas destinadas a evitar acidentes com petroleiros e minimizar as suas consequências. Ela também abordou a ameaça ambiental causada pelas operações de rotina, tais como a limpeza de tanques de carga de óleo e eliminação dos resíduos de motores - em termos de tonelagem uma ameaça maior do que a poluição

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