medula ossea
Entenda o que é o procedimento e o impacto terapêutico de doenças benignas e malignas
Procedimento terapêutico capaz de reverter o prognóstico de pacientes com doenças benignas e malignas (cânceres), como linfomas, leucemias, tumores sólidos e, até mesmo, doenças autoimunes, o transplante de medula óssea (TMO) consiste na “aspiração” de células-tronco hematopoieticas da medula óssea que são transferidas do tecido (medula) como um todo ou de células selecionadas do próprio paciente ou de doador compatível, aparentado ou não.
Segundo a Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), apesar dos benefícios o TMO ainda é considerado um desafio no campo dos transplantes na busca por doadores compatíveis e também na forma de lidar com mitos existentes em torno da doação de medula óssea. As pessoas imaginam que a medula está na coluna vertebral. Muitos indivíduos têm medo quando se fala em doação de medula óssea
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A SBTMO esclarece que a medula óssea fica dentro dos ossos e é conhecida popularmente como tutano. Já a medula espinhal é o tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e parte do sistema nervoso central. A medula óssea é um tecido semilíquido, onde são produzidas as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas, componentes do sangue. Ela é mais abundante em ossos como a bacia e a tíbia.
Tipos de TMO e doenças que se beneficiam do tratamento
Hoje o transplante pode ser feito de três formas: autogênico (autólogo), quando a medula ou as células são do próprio transplantado; alogênico, utiliza a medula óssea ou célula-tronco de um doador para um paciente; e o singênico, em que o doador é um irmão gêmeo. 1. Autogênico - é designado a alguns tipos de doenças, principalmente as que não atingem a medula óssea ou em que é possível se separar a célula doente da célula sadia. Nesse caso se retira a medula, a armazena, e se trata o paciente com quimioterapia ou radioterapia para