medos na idade média
Acadêmica: Rosane Domingos Garcia
Professora Tutora: Raquel de Queiroz
Medos na Idade Média
O real e o imaginário
Curso: História HID0257 – Matric. 573725
15 . 10. 2013
Resumo.
Neste trabalho abordaremos os medos do homem medievo, o que o enigma da noite significava na visão do homem no século XIV e XV, a peste que acreditava ser a ira divina, a morte e outros medos e viajaremos entre o que a Idade Média de fato devia temer e o que imaginava ter que temer. A influência direta da igreja católica na vida e no imaginário do homem, potencializando o significado bíblico do pecado e do pecador, do inferno e a danação, o diabo e seu séquito de íncubos, suas bruxas e outras criaturas que minavam a noite por si só perigosa com saqueadores, soldados desertores, andarilhos que a fome o tornava um animal pronto a atacar apenas por um pedaço de pão.
Palavras chave: Medo, Idade Média, imaginário
“E que cor tem o medo?
Com certeza nem sempre é azul?
Branco? Cinzento?
Mesclado de rosa e verde?
O medo é um liquido incolor,
Inodoro e insípido.”
Georges Arnaud. (O salário do medo)
1. Introdução.
Acendemos as luzes quando ainda começa a escurecer, não ficamos no escuro por tempo algum e ainda mudamos o correr do tempo para que o dia se prolongue. Os homens e mulheres contemporâneos têm um privilégio que nos parece tão simples e comum que não nos damos conta de que o ato de acender uma lâmpada nos deixa cada vez mais distantes do homem medieval permanecemos então na claridade artificial, mas fechamos nossos olhos e nos imaginamos num mundo onde essa simplicidade não era possível, em uma época em que a noite não remetia a descanso mas representava a vulnerabilidade dos que viviam em constante vigília, apavorados, com a iminência de ataques em tempos de guerra e com o peso do julgamento divino em tempos de paz. A ignorância