MEDO E SEGURANÇA NA POLÍTICA EXTERNA DOS EUA
Uma vez que a Guerra Fria termina, novos atores e novas indagações surgem na nova ordem internacional, sendo as mais importantes a multipolaridade, a globalização e integração entre os Estados. Conseqüentemente a política externa dos EUA se vê diante de um outro momento, em que a preocupação não é mais com um inimigo em especial, a URSS, mas sim em como continuar assegurando a configuração de um status quo a fim de garantir a “nova” ordem internacional e regular as relações entre os países. É natural que diversas tendências surgissem dentro do país ao fim da era das certezas – sabia-se quem era o inimigo, conheciam-se suas capacidades, não se tinha duvidas sobre suas intenções –, que cada tendência representasse uma determinada visão estratégica, mesmo que todas apontassem para um mesmo objetivo: a continuidade, pelo maior tempo possível, da supremacia americana principalmente em termos políticos, militares e econômicos, a fim de garantir a maior segurança possível aos EUA. Assim, o posicionamento dos Estados Unidos como hegemon, única "potência