Medindo a honestidade em... pães!
Ele era fascinado por coletar e analisar dados e solucionar problemas, e chegou a desenvolver uma teoria de previsão de câncer em determinadas fatias da população mas, como ele era economista, e não médico, o Instituto Nacional do Câncer não deu atenção à sua pesquisa.
Num belo dia do início da década de 80, Paul chegou ao escritório trazendo uma cesta com vários bagels. Era um pequeno agrado que ele queria fazer à sua equipe, que tinha acabado de fechar um novo contrato de pesquisa. O bagel (pronuncia-se \ˈbā-gəl\, ou bei-gol) é um tipo de pão originário da Polônia e muito popular na América do Norte. O bagel é um pãozinho moldado em formato de anel que primeiro é fervido em água e, em seguida, assado.
Seus colegas adoraram a ideia e isso tornou-se um hábito: todas as sextas-feiras Paul trazia 6 bagels, uma faquinha e um pote de cream cheese para o café da manhã de seus colegas. Os trabalhadores dos outros andares do escritório ficaram sabendo da novidade e também quiseram. Em pouco tempo, Paul estava trazendo 180 bagels por semana ao escritório. Agora, além da faca e do cream cheese, Paul deixava na copa uma cestinha para recolher o dinheiro dos custos: quem comesse deveria deixar espontaneamente o pagamento na cesta. Fanático que era por estatística, Paul monitorava, em detalhes, os dados dos pagamentos, e pôde verificar que a taxa de recolhimento era de 95%. Os 5% que não pagavam – acreditava ele – era porque haviam se esquecido de fazê-lo.
A fama de Paul se espalhou tanto que, numa confraternização de Natal do escritório,