Medieval
29 de setembro de 2014
Hélem da Rocha Leal
FICHAMENTO-ESQUEMA DE:
MONTEIRO, Hamilton. O Feudalismo: Economia e Sociedade. 2º ed. São Paulo: Ed. Ática. 1987.
1 - IDÉIA GERAL DO TEXTO: O texto faz uma analise do feudalismo em seus aspectos mais gerais. Relata a especificidade da transição que deu origem a este sistema e a relação de servidão que permeia todo o feudalismo. Apresenta com uma perspectiva marxista, a contradição existente entre servos e senhores feudais e aborda como feudalismo se desenvolveu de forma tão prospera, até o seu declínio, sendo substituído pelo capitalismo.
Capítulo 1: O feudalismo
“Em vagas sucessivas, as tribos do norte penetraram no Império Romano. O resultado foi a síntese, ou seja, a fusão dialética de elementos das duas sociedades e, em alguns casos, até mesmo das antigas populações submetidas que o fim da dominação romana permitira renascer. A esta síntese atribuímos a denominação de sociedade feudal, cuja característica primordial era o feudalismo.” P.5 pa.2
“Por feudalismo devemos entender o modo de produção no qual as relações sociais de produção estão baseadas na servidão; a propriedade dos meios de produção está dividida entre a classe dominante (a nobreza feudal) e a classe dominada (os servos) e o objetivo fundamental é o valor de uso.” P.6 pa.3
“[...] a base da economia é a pequena produção camponesa, e sobre o camponês, reduzido à condição de servo, recai todo o peso da exploração.”P.6 pa.4
O autor aborda o contato entre as tribos germânicas e os romanos e as marcas que cada povo deixa no outro. Em meio a crise que o Império Romano passava e as mudanças que os germanos atravessavam, o encontro entre ambos será fundamental para despontar no feudalismo. Baseado na servidão, que difere da escravidão, o camponês volta a ter sua condição de homem, porém como não dispõe de terras disponibiliza seu trabalho a um senhor que em troca o protegerá em caso de adversidades. No