Medieval
Por: Samuel Moreira
Para adorno a Indústria Cultural impede que o ser pens por si só, no que é melhor para ele, que ele decida conscientemente sobre seus atos. Na época o comercio estava fortalecido após uma grande corrente de revoluções industriais e isso fortaleceu o capitalismo, principalmente o avanço tecnológico. Com isso a autonomia do ser estava cada vez mais enfraquecida, e essa situação é que caracteriza fortemente o domínio da razão técnica, onde o mercado passou a reger a sociedade. Toda essa situação decorrente, que esmagava que não conseguia acompanhar o seu ritmo, gera um individualismo que é um dos maiores frutos da Indústria Cultural. Para Adorno na Indústria Cultural tudo é mercadoria, tudo é negocio onde tudo faz pare de uma exploração de bens considerados culturais, o que antes era lazer e arte se tornou negocio e oportunidade de lucro, se caracterizando cada vez mais como uma ferramenta de manipular a sociedade. Nessa fase o homem é tão bem manipulado que o seu lazer já foi corrompido e é ditado por todo um mercado externo, isso acontece sem o ser ter consciência sobre o seu próprio saber, onde ele dorme e acorda fazendo tudo de cardo com uma ideologia dominante “no qual o consumidor não precisa se dar o trabalho de pensar é só escolher”, a Indústria cultural passa assim a reger os valores e obscurecer a percepção das pessoas. Para Adorno toda essa situação decorre também da passagem do dito capitalismo cultural para um novo formato, o capitalismo de monopólios também chamado de capitalismo tardio. Essa nova configuração defendia um sistema aparentemente interessado no individuo e como consequência geraria uma sociedade democrática e harmoniosa, mas que na verdade proliferou o medo e a desigualdade social. Esse processo confunde-se com a racionalidade técnica, onde o Estado cede vantagens e apoio às empresas, e em troca as empresas geram