Medidores de fluidos

Atualmente os medidores de fluidos (líquidos, gases e vapores) são cruciais num processo, pois são usados para determinar as quantidades de produtos vendidos, comprados e transferidos entre fabricantes, transportadores e consumidores finais. Com grande desenvolvimento tecnológico, praticamente existe, hoje, um tipo de medidor mais adequando a cada tipo de aplicação ou produto. Entretanto, todos esses medidores podem ser classificados em dois grandes grupos funcionais. O primeiro grupo mede a quantidade de fluido que passa por ele, através da medição direta de volume. O segundo mede a vazão, ou seja, a taxa na qual o fluido escoa pelo medidor, através de inferência pela sua interação com o fluido.

Nos dois casos os medidores são construídos de duas ou três partes distintas com funções bem especificas. A primeira é o elemento primário que está em contato com o fluido. Esse contato resulta em alguma forma de interação que pode ser, por exemplo, o deslocamento do elemento primário, a aceleração do fluido. A segunda parte é o elemento secundário, que transforma a interação medida entre primário e o fluido em um sinal que pode ser convertido em massa, volume, massa ou vazão.

O elemento secundário normalmente indica e/ou armazena esses valores. Tomando como exemplo um medidor de placa de orifício, o elemento primário é constituído pela placa em si, pela tubulação adjacente e seus acessórios (retificador de fluxo, tomadas de pressão, trechos restos, porta placas, etc.).

O elemento secundário é composto pelo transmissor de pressão diferencial, pelo transmissor de pressão estática e pelo transmissor de temperatura. Também pode haver um medidor de densidade, além de outros equipamentos que possibilitem uma medição mais precisa. A também um elemento terciário representado por um computador de vazão que corrige a medição usando normas especificas para cada produto. Ele leva em conta a compressão do fluido, densidade, composição, temperatura.

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