MEDIDAS DE FREQUÊNCIA CARDÍACA, PRESSÃO ARTERIAL E ESPIROMETRIA
Pressão arterial
A pressão arterial é dependente de dois grandes fatores: o débito cardíaco e a resistência periférica. O débito cardíaco corresponde ao volume de sangue lançado no sistema arterial por minuto. Portanto, quanto maior for esse volume, maior será a pressão arterial. A resistência periférica corresponde à dificuldade que o sangue tem para fluir pelas arteríolas, devido à redução do diâmetro interno desses vasos. Por isso, quanto maior a resistência periférica, maior será a pressão arterial, porque mais sangue ficará retido nas artérias. Devemos levar em consideração que o coração lança sangue no sistema arterial intermitentemente, ocasionando uma pressão máxima (pressão sistólica) durante a sístole e uma mínima (pressão diastólica) durante a diástole.
A cada batida do coração um novo jorro de sangue enche as artérias. Se não fosse pela distensibilidade do sistema arterial, o fluxo sanguíneo pelos tecidos ocorreria apenas durante a sístole cardíaca, e nenhum fluxo sanguíneo durante a diástole. Felizmente, a combinação da distensibilidade das artérias com sua resistência ao fluxo sanguíneo reduz as pulsações da pressão a quase zero no momento em que o sangue chega aos capilares; portanto, o fluxo sanguíneo pelos tecidos usualmente é contínuo em vez de ocorrer em pulsos (Guyton, 1998)
Por outro lado, quanto maior o volume do débito sistólico, maior a quantidade de sangue que tem que ser acomodada na árvore arterial a cada batimento cardíaco e, portanto, maior a subida e a queda da pressão durante a sístole e a diástole, causando assim uma pressão do pulso maior (Guyton, 1998).
Espirometria
Método simples de estudar a ventilação pulmonar é registrar, através do procedimento denominado espirometria (do latim spiro “respirar” e metrum “medida”), o volume de entrada e saída de ar dos pulmões.
Volumes e Capacidades Pulmonares
* Volume corrente: é o volume de ar inspirado e expirado em cada ciclo ventilatório normal (no