Medidas de controlo interno
Para que os auditores realizem o seu trabalho com precisão, necessitam de adquirir conhecimentos acerca das várias áreas que a empresa dispõe. Para isso, têm de elaborar questionários, divididos por operações, acerca das respetivas áreas de negócio, com a finalidade de detetar erros e apresentar sugestões à administração e à gestão sobre as áreas em que deveriam de apostar num maior controlo, como também evidenciar os pontos fortes para obter a confiança da empresa.
Meios financeiros líquidos Esta atividade é de todas a que requer maior atenção, dado que envolve dinheiro, um importante recurso para movimentar a empresa. O manuseamento dos meios monetários dependerá da dimensão da empresa e do modo de implementação do controlo interno.
De uma forma genérica, as entidades devem realizar pequenos pagamentos através de meio monetário, sendo que os pagamentos frequentes a terceiros devem de ser executados através do banco (cheques ou transferências bancárias) ou de cartões de crédito ou/e débito (Costa, 2010).
Os pagamentos elaborados por cheque, devem de estar a cargo de uma pessoa responsável e num local seguro. Adicionalmente, quando é passado um cheque a empresa deverá ficar com uma cópia de cada cheque. Os cheques devem ser assinados por duas ou mais pessoas, e só devem de ser assinados na presença dos respetivos comprovativos de suporte. Quando é necessário deter de um cheque em branco (cheques por preencher), um dos responsáveis pela assinatura, deve pelo menos escrever o nome do beneficiário do cheque e colocar à frente do mesmo “NÃO À ORDEM”, e nunca assinar um cheque em branco e dar a uma pessoa, mesmo que se tenha nela muita confiança. Depois de passar o cheque, deve colocar-se no suporte um carimbo com a designação “PAGO”, para evitar duplos pagamentos.
Os pagamentos por transferência bancária são os mais vantajosos pois, podem ser executadas transferências mensalmente num dia combinado entre a empresa e o banco,