medicina

Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis

Tricomoníase
O Trichomonas vaginalis é o causador da doença sexualmente transmissível (DST) não-viral mais comum no mundo.
Esse parasito promove a transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) que causa: baixo peso em bebês, nascimentos prematuros, doença inflamatória pélvica atípica, câncer cervical e infertilidade.
Os sinais e sintomas dependem das condições individuais, da agressividade e do número de parasitos infectantes, por outras vezes, é assintomática.

O parasito
É uma célula elipsoide, piriforme ou oval, sendo o núcleo elipsoide. As condições físico-químicas (pH, temperatura) afetam o aspecto do organismos, que não possuem a forma cística.
Possui quatro flagelos anteriormente, de tamanhos desiguais, e uma membrana ondulante que se adere ao corpo pela costa. O axóstilo é uma estrutura rígida e hialina, formada por microtúbulos, que se projeta através do centro do organismo.
É desprovido de mitocôndrias, além de ser anaeróbio facultativo. Como fonte de energia, o flagelado utiliza glicose, maltose e galactose. É portador de uma enzima, a ferredoxina oxidorredutase, que transforma o piruvato em acetato pela oxidação fermentativa e libera ATP e hidrogênio molecular.
Sua reserva de energia é feita pelo armazenamento de glicogênio e sua nutrição é feita através de carboidratos.

Manifestações clínicas
Na Mulher:
O principal local de infecção é no epitélio escamoso do trato genital, pode apresentar-se assintomática (25% e 50%) até um estado de severa inflamação (vaginite).
O sintoma clássico é o de corrimento amarelo, abundante, espumoso e mucopurulento. Pode também haver odor vaginal anormal e prurido vulvar.
A vagina e a cérvice podem ser edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos na parede cervical. Em alguns casos, a dor abdominal tem sido relatada e pode ser indicativa de infecção do trato urogenital superior.
Na infecção crônica, os