Medicina
Em 1932, 400 homens negros no Alabama foram testados e lhes foi oferecido “tratamento”, porém esse tratamento não foi com medicamento para cura e sim paliativo, médicos para consultas e exames laboratoriais e essa amostra foi chamada de “Sangue Ruim”. Na verdade eles tinham sífilis e o governo queria ver o que ocorria quando a sífilis não era tratada.
Os homens não sabiam que estavam sendo usados como cobaias de uma experiência projetada para segui-los até sua morte. Assim que a história veio a público, criou-se um comitê de investigação. Sua primeira decisão foi interromper a experiência, mas ninguém jamais foi condenado, nenhum médico recebeu nenhuma punição e até hoje o governo recusa-se a condenar a experiência.
O estudo Tuskegee começou com boas intenções para o serviço de saúde pública, a sífilis era uma emergência nacional. Eles realizaram exames de sangue em várias pessoas e obtiveram muitos casos positivos. Era uma epidemia.
Na tentativa de solucionar o problema o governo enviou ônibus especialmente equipados para administrar tratamento possível à população infectada. Mas o tratamento da época eram injeções de arsênico e bismuto, era pouco confiável e caro, e só era eficaz nos casos tratados com regularidade durante um longo período, uma vez por semana, durante até dois anos.
Sabendo que isso jamais seria uma cura plausível para as numerosas pessoas contagiadas, o médico coordenador Clark resolveu montar um estudo para observar o curso natural da sífilis em pacientes não tratados. Clark e seus colegas esperavam assim poder descobrir uma cura mais eficaz.
O local escolhido foi à área rural ao redor de Tuskegee, Alabama. A área tinha uma das taxas mais altas de sífilis do país. Desde o inicio, os indivíduos da experiência seriam somente homens negros, eles relatam que o índice era maior em negros, e que isso não era forma de racismo.
Em 1932 foram panfletados sobre o tratamento gratuito, na verdade eles nada receberam. Em vez disso,