Medicina veterinaria
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Alessandro Alencastre Sarmenghi
Bernardo B. Moreira
Relatório de Biofísica
VILA VELHA - ES
2012/1
Alessandro Alencastre Sarmenghi
Bernardo B. Moreira
Tampões e PH
Trabalho acadêmico apresentado à professora Maria de Fátima Cardoso, realizado pela turma MV2V, na mesa 14 do laboratório para aula de Biofísica
VILA VELHA - ES
2012/1
INTRODUÇÃO
O controle fixo do pH é feito através dos tampões (misturas reguladoras). Os seres vivos são extremamente sensíveis às variações do pH do seu meio interno. Em humanos, no plasma sangüíneo, o pH é de 7,42 e tem variações de aproximadamente 0,3 unid. de pH, que podem trazem conseqüências graves, com alto risco de vida.
Se colocarmos ácido na solução sem tampão, provoca uma grande diferença de pH: de valor 7,0 vai para 3,0 pH. Na solução tamponada, a diferença é atenuada: 7,0 cai para 6,5 pH. Ocorre similadamente com a adição de álcali.
O tampão recolhe prótons quando em excesso, e fornece prótons quando está em falta. O sistema do tampão é formado por um aceptor e doador de prótons, operando reversivelmente.
O tampão não impede mudanças de pH, mas atenua consideravelmente essas mudanças. Existem várias combinações de pares conjugados Aceptor / Doador de prótons, funcionando como faixa de pH onde é encontrado o sistema biológico. Sem o tampão, a existência do ser vivo é impossível. Nos mamíferos, os sistemas de tampão mais importante são o bicarbonato ácido bicarbônico, o fosfato II/ fostato I. Variações nestes sistemas conduzem condições de Acidose ou Alcalose.
Os indicadores de pH são substâncias que mudam de cor conforme o pH do meio. O uso destes é de fácil acesso devido à existência de fitas de papel (que são introduzidas nas soluções), impregnadas com as substancias. A cor resultante é comparada com uma série de padrões coloridos. Os indicadores são ácidos fracos que apresentam com ácida quando protonados e cor básica,