Medicina ocupacional
A medicina é uma das muitas áreas do conhecimento humano ligada à manutenção e restauração da saúde. Trabalhando num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças humanas num contexto médico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (ano), saúde não é apenas a ausência de doença. Consiste no completo bem estar fisico, mental, psicológico e social do indivíduo. É um estado cumulativo, que deve ser promovido durante toda a vida, de maneira a assegurar-se de que seus benefícios sejam integralmente desfrutados em dias posteriores.
Visando esse bem estar físico e mental, a medicina voltou-se para as relações laborais. Sendo a medicina ocupacional um ramo muito importante na profilaxia de doenças relacionadas a industrialização e seu meio de produção, tendo o homem como uma peça chave na produção e que acaba vítima de lesões físicas e mentais decorrente de suas atividades.
2 DESENVOLVIMENTO
A saúde do trabalhador começou a ser questionada no Pós-Guerra, principalmente pelos países industrializados da Europa e pelos Estados Unidos. Os primeiros setores que ganharam a atenção das autoridades foram a metalurgia e a mineração, que cresciam muito desde o século XIX, mas que representavam muito perigo para quem atuava nelas. Os operários estiveram expostos a muitos riscos de vida em nome do desenvolvimento do capitalismo, que se baseava nos interesses da burguesia: o lucro (autor, ano). Para alimentar o mercado, era preciso produzir muito, consumindo pouco para lucrar mais. Sendo assim, trabalhadores ficavam mais de dez horas sob péssimas condições e o que ganhavam era insuficiente para lhe proporcionar-lhes uma vida digna. Esses trabalhadores foram, muitas vezes, vítimas de acidentes que os mutilavam e até matavam, inclusive mulheres e crianças. No entanto, essa situação começou a mudar com movimentos sociais que priorizavam os Direitos Humanos, no fim do século XIX. Em 1910, um Congresso Internacional, promovido por médicos em Bruxelas,