Medicamentos
Palavra que vem do grego anti (contra) e bio (vida). São medicamentos com características bactericida (provocando a morte das bactérias) ou bacteriostático (inibindo o crescimento microbiano e evitando o aumento do número de microrganismos), empregados no tratamento de infecções. Tais substâncias são desenvolvidas a partir de fungos, bactérias ou elementos sintéticos (produzidos em laboratórios farmacêuticos). Existe um grande número de classificações de antibióticos, feita de acordo com a sua estrutura química de base, os principais grupos são: as penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos, cloranfenicol e tetraciclinas, aminoglicosideos, macrólidos, sulfonamidas e suas associações, quinolonas e outros. Devem ser escolhidos de acordo com seus respectivos espectros de ação em relação ao microrganismo causador da infecção, com a segurança do medicamento tais como reações adversas e interações medicamentosas, no custo, no risco de superinfecção e em fatores relativos ao paciente.
Anti-inflamatórios São substâncias usadas para diminuir os efeitos indesejáveis causados por um processo inflamatório desenvolvido a partir de alguma lesão no corpo, sinalizando um comando para as células de defesa que irão se agrupar no local, provocando reações químicas que levaram a inflamação de fato, caracterizada pelos seguintes sinais e sintomas: calor, rubor, dor e inchaço. Estes medicamentos vão agir aliviando dor e febre. São divididos em dois grandes grupos: Anti-inflamatórios derivados da cortisona, corticóides ou esteróides, conhecidos como anti-inflamatórios esteroidais e os não esteroidais (AINES) ou não hormonais (AINH).
Os esteroidais são substâncias produzidas pela glândula adrenal humana, atuando diretamente sobre as fosfolipases, impedindo dessa forma toda a cascata da inflamação. Exercem efeito analgésico, antitérmico e anti-inflamatório. Apresenta uma ação intensa sobre a inflamação, por isso alta dose não aumenta eficácia, mas sim toxicidade.